quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um pouco de introspecção

Como puderam perceber já faz um tempo que não escrevo, essa vida de adulto toma muito tempo rs! Para não parecer que desisti do blog postei um texto beeeeem pessoal, mas que pode estimular reflexões. Já escrevi faz um tempo também...


Acabo de ler um texto de Oswaldo Montenegro...lindo...perfeito! E uma frase me chamou a atenção:

“Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio..."

A metade do silêncio é a que mais temo, que mais amedronta, não só a minha, mas a de todos, os ditos seres humanos. Nesse post quero falar sobre a minha metade de silêncio.

Tenho medo que minha ansiedade se canse e perca a fé... tenho medo do cansaço, porque ele me faz desistir das coisas que me fariam mais feliz, das coisas que desconheço, das coisas que preciso aprender, das coisas que poderiam me fazer sorrir ou mesmo chorar. Tenho medo de nunca conhecer o desconhecido, de parar no meio do caminho e retornar ao início... porque sei que não irei parar por medo ou por falta de coragem, mas irei parar pelo cansaço, que vai além de minhas convicções, que chega sem convite, sem cerimônia, simplesmente se instala silencioso e carinhoso. Ele chega e primeiro mata a esperança, depois a persistência. Sem esperança nenhuma vontade se sustenta, nada vai além do primeiro obstáculo. Por isso, também tenho medo que a esperança morra, que minha frágil e dedicada esperança definhe, esqueça a razão de sua existência e apenas desapareça. O cansaço não é algo que se escolhe, é algo que acontece no tempo, e ninguém pode saber quando aparecerá. Tenho medo das coisas que não posso prever, das coisas que não posso me preparar, das coisas que não domino. Compreendo a extensão da minha força, mas não sei se possa dominá-la, não sei se ela pode vencer o cansaço... porque primeiro ele ataca a alma e depois o corpo. Uma alma ferida é uma alma doente e susceptível.

Que meus anseios sejam atendidos antes que o cansaço me alcance, não quero chegar ao fim com a percepção de que perdi.

Ufaaa que silêncio heim!? rs

Para variar deixo a pergunta: Como é a sua metade do silêncio???

Um comentário:

Anônimo disse...

Hei Jags, muito bons seus textos. Mostram uma opinião bem esclarecida, é bom lê-los. heheh