quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E se eu pudesse voltar no tempo...

Ontem assisti ao filme Efeito Borboleta, um filme que conta a vida de um jovem que herdou uma espécie de maldição - a capacidade de voltar no passado e mudá-lo – de seu pai. Maldição ou dom? Enfim, o filme me levou a questionar sobre as coisas que eu gostaria de ter feito diferente, porém nada me veio à cabeça, os fatos que eu gostaria de mudar estão além de mim e de minhas escolhas. Passamos dias, meses e até anos remoendo situações, questionando escolhas, imaginando palavras que poderiam ter sido caladas ou palavras que deveriam ter sido faladas, supondo que tínhamos o poder para ter feito diferente. Nesse momento entramos na velha e recorrente discussão sobre o que rege nossas vidas... Deus? Destino? Forças eletromagnéticas? Acaso? Não sei a resposta e nem me arrisco a escrever um post sobre isso, mas de uma coisa eu tenho certeza... no passado fizemos o que estávamos prontos para fazer naquele momento, não podemos esperar que nossa experiência de hoje fosse usada à 10 anos atrás, que nossa sensibilidade percebesse o que conseguimos perceber hoje, logo não acredito que eu poderia ter feito diferente, fiz aquilo que estava pronta para fazer.
Sendo assim, já que não podemos voltar no passado (não por enquanto), podemos, pelos menos, especular sobre como iríamos nos sentir se tomássemos essa ou aquela decisão, quem se conhece pelo menos um pouquinho, já consegue imaginar como irá reagir em certas situações, logo podemos decidir fazer ou não certas coisas e, assim, evitar o arrependimento. Também aprendi uma coisa bem simples... o que não gostamos de ter feito, podemos não fazer mais e ponto...o drama acaba e fica no passado, aprendemos com um erro e temos a escolha de não errar mais...simples... o futuro não é libertador!?
Talvez seja muito fácil falar de escolhas e erros em uma vida fácil, mas é fato que não podemos mudar o passado, por isso não vejo muito sentido em ficar remoendo além do aprendizado por isso termino o post com este perfeito trecho de um texto de Chico Xavier.

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”