tag:blogger.com,1999:blog-54954497080389231182024-03-21T08:48:26.905-07:00Rosa EsclarecidaUnknownnoreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-52981523227907401132014-06-22T14:03:00.004-07:002014-06-22T14:03:33.967-07:00Enxergar a verdade no outro é o que nos mantém verdadeiros!Acho que entendi porque as pessoas têm tanto medo de exposição, de falar sobre sentimentos, de mostrar e agir de forma sincera. A espontaneidade está fora de moda, a atitude despreocupada e inocente inexistente. As pessoas têm medo de ser verdadeiras demais porque isso as torna frágeis, expostas a má fé dos outros. Sartre já dizia “o inferno são os outros”.<br />
<br />
Ser verdadeiro demais dói, enxergar verdade demais dói, por isso tem tanta mentira no mundo.<br />
<br />
Verdade demais aproxima na mesma proporção que afasta, mas precisa de reciprocidade pra se manter viva, por isso muitos se tornam mentira paulatinamente.<br />
<br />
Enxergar a verdade no outro é o que nos mantém verdadeiros!!<br />
<br />
Pra encerrar um frase que escrevi em 2009, bêbada e aparentemente brava rs<br />
“Que triste sociedade que prende seus sentimentos, que pobre humanidade que maquia sua humanidade...bem vindos ao nosso mundo, ao nosso teatro social...quantos mistérios tem uma alma para que precisemos escondê-los tão fervorosamente?”<br />
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-47928872763772234042014-05-24T07:16:00.001-07:002014-05-24T07:16:28.315-07:00Poeminha de dia chuvoso<br />
<br />
Não é fácil perceber...<br />
<br />
Mas às vezes você só precisa de um pouco mais de paciência,<br />
<br />
Precisa da fé alheia para renascer a sua,<br />
<br />
Um pouco mais de insistência para afastar o medo,<br />
<br />
Um olhar atento para enxergar a dor e respeito para compreender a extensão.<br />
<br />
Às vezes você só precisa de um coração inteiro que espere a reconstrução do seu,<br />
<br />
Muitas vezes isso é tudo que você não encontra...<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-39803081562708124872014-04-13T05:08:00.001-07:002014-04-13T05:08:27.642-07:00A grande mentira que contos de fadas contam<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI_GnHb8zvxO2nbirrULXEwNiSOfpmUXGrQD2TRshVyUu5TTb596V8Jdug4jlLuCGXGl21KOHpWuj3hDdgsSrPZY_YlaHROBS4Eobp4Ewnncnxv9oMB07a3z-l-M73pfE_80XfKrxBAxc/s1600/1964851_10151987509678105_1696417780_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI_GnHb8zvxO2nbirrULXEwNiSOfpmUXGrQD2TRshVyUu5TTb596V8Jdug4jlLuCGXGl21KOHpWuj3hDdgsSrPZY_YlaHROBS4Eobp4Ewnncnxv9oMB07a3z-l-M73pfE_80XfKrxBAxc/s320/1964851_10151987509678105_1696417780_n.jpg" /></a></div><br />
Tenho dúvidas se deixarei minhas filhas (se as tiver) assistirem filmes românticos, contos de fadas e outras coisas do gênero. Talvez eu queira que elas vejam filmes pornôs e leiam revistas como G Magazine. Por que? Tenha a impressão que foram os contos de fadas que me fizeram ser tão incorrigivelmente romântica, o que me faz sofrer demais por relações curtas, sem reciprocidade e com improvável futuro... sei que muita mulher também sofre disso! O que mais me incomoda é nossa postura ingênua e totalmente burra de achar que existe um problema externo na relação... “ahh o cara é traumatizado”, “foi a distância”, “falta de tempo” etc etc, qualquer motivo é mais relevante do que o óbvio ... “ele não gosta o suficiente de mim”. O pior é que sempre ouvimos de um amigo... “se o cara gosta, ele vai atrás”, mas preferíamos o conselho de uma amiga... “ele deve estar com medo, inseguro” haha... pelo amor quem embutiu essa visão romântica, absurda, em nossas cabecinhas femininas? Durante bons anos da minha vida idealizei histórias românticas na cabeça, vivi cada sentimento e sofrimento, aos 20 anos resolvi viver a realidade. Em meus sonhos sempre dois corações se encontravam, apaixonavam-se e todo e qualquer tipo de fator externo não era motivo para o sentimento acabar, nem mesmo morte e imortalidade impedia o nascimento deste, parecia que o mais fácil era encontrar o amor e o mais difícil vivê-lo. Na vida real aprendi, a duras penas, que o mais difícil é dois corações estarem alinhados, apaixonados e olhando na mesma direção e que todo e qualquer tipo de fator externo não significa absolutamente nada e nunca é impedimento pra nada. Basta que dois corações dispostos se encontrem, basta que algo inexplicável toque um e outro e pronto, a magia está feita.<br />
Enfim, a grande a mentira que os contos de fadas contam? <br />
Que o amor verdadeiro é fácil encontrar, mas que você terá alguns desafios para viver o.... "foram felizes para sempre" com ele!<br />
<br />
Besteira... encontrar o amor é o grande desafio! É ele que nos exige paciência, determinação e persistência e não fatores como distância, tempo e traumas. <br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-41362802394013312742014-02-09T08:42:00.001-08:002014-02-09T10:01:31.612-08:00Sobre casas velhas e relacionamentos<br />
<br />
Moro em uma casa velha, quando mudei ela se encaixava perfeitamente nos meus requisitos financeiros e logísticos. Ela tem cômodos amplos e bem distribuídos, onde coloquei uma escrivaninha bem grande, uma cama bem larga e ainda me sobrou espaço para dançar em frente ao espelho. O chão de taco dá um charme especial à ela. Apesar de todas essas característica, o que me faz mesmo gostar dela é que me sinto em casa, confortável e a vontade. Essa casa era muito boa no começo, mas começou a me “dar problemas”, incompatibilidade com moradora, cupim no forro, mato no quintal, goiabas infinitas, crianças na goiabeira... depois veio a reforma, 2 meses sem casa para morar, cano quebrado, 160 reais de gastos com água, vidros quebrados, box quebrado, armário quebrado, vizinho bêbado, vizinha barraqueira, imobiliária oportunistas, enfim, o conto de fadas virou um conto de terror. Com tantos “defeitos” só me restava uma iniciativa...mudar de casa. Essa parecia a decisão mais sensata e assim comecei a procura... apartamentos apertados e caros, casas com cômodos estranhamente distribuídos e, sempre, quartos pequenos. Um dia, cansada de procurar, pedi a Deus que iluminasse minha procura e decidi que só mudaria caso encontrasse um outro lugar que me fizesse querer morar nele... não encontrei e decidi ficar na casa. Hoje eu continuo me sentido em casa, adoro meu quarto espaçoso com chão de taco, quando longe sinto falta do meu cantinho que me deixa tão à vontade. Os problemas diminuíram, agora nem lembro de nenhum. Moral da história... casas velhas dão problemas, novas também, hoje sempre penso... “mudar de casa teria resolvido alguns problemas, trazidos outros, mas talvez eu nunca me sentisse tão em casa, tão feliz e a vontade”. Hoje considero essa casa como uma conquista, é como se estivéssemos em um relacionamento, perfeito no começo, desafiador no meio e sintonizado no final. Relacionamentos seguem sempre esses três momentos: bons, desafiadores, sintonizados e isso vai se repetir e repetir por toda a vida a dois, nunca será um conto de fadas, terá sempre capítulos de “terror”. Mas a questão é... o que te faz ficar em um relacionamento? O que te faz ficar em uma casa velha? Para as duas perguntas aprendi que não deve ser a falta de problemas, porque eles sempre existirão, de forma cíclica. Na atualidade vejo muita gente tratando relacionamentos como casas velhas, que podem ser abandonadas no primeiro sinal de problema, como um produto que deve ser consumido até o prazer acabar.... uma pena, porque certos sentimentos você não encontra em qualquer casa, nem pode comprar em um mercado.<br />
<br />
Pra finalizar uma perguntinha básica.... como você trata seus relacionamentos?Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-41299120948444950102013-02-26T09:04:00.001-08:002014-02-28T02:51:51.072-08:00Pessoas Meio...<br />
<br />
Eu sou o tipo de pessoa Meio... meio bonita, meio feia, meio inteligente, meio burra, meio esperta, meio lerda, meio engraçada, meio séria, meio sem grana, meio molhada no momento (acabei de tomar chuva!) etc etc. Pessoas meio isso ou meio aquilo tem o privilégio de conseguir ver os dois lados da moeda, é como se caminhássemos em cima do muro, mas participando dos dois lados. Sempre me questiono porque sou o tipo de pessoa meio e qual seria minha importância no mundo, poderia dissertar horas sobre cada meio, mas prefiro focalizar em dois: meu lado meio alienada e meio esclarecida. <br />
Lembro perfeitamente quando sai da total alienação e entrei na meio alienação, foi durante o cursinho pré-vestibular, contaram-me que meu mundinho bonito nunca existiu, que o mundo era feio, que minhas leituras fechavam meus olhos, que minha distração era um instrumento de manipulação, que minhas roupas, acessórios e comida eram fruto de exploração humana e fonte de desigualdade. Naquele momento tive a percepção de que a verdade era escuridão e a mentira luz.<br />
A partir desse momento me tornei meio engajada, meio politizada, meio revoltada, meio inovadora, desde então sou assim... meio alienada. Sei exatamente que sou manipulada, que a verdade que me contam é parcial, que certos atos e descasos estimulam a impunidade e beneficiam a corrupção.... e o que faço? Nada... devo ser meio apática ou meio conformada.<br />
Estar no meio não me faz melhor ou pior que ninguém, mas me dá opção de escolher um lado. Pessoas Meio tem a opção de ser totalmente esclarecidas, totalmente engajadas, totalmente politizadas, totalmente revolucionárias e não o fazem porque são... meio corajosas, meio preguiçosas e meio egoístas...uma pena!<br />
<br />
Ao ler este texto alguns leitores vão dizer: “Nossa por que está sendo tão autocrítica?? Responderei: Estou escolhendo um dos lados e nesse lado não posso ser meio hipócrita!"Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-52670175709892503182013-02-02T11:37:00.001-08:002013-02-02T11:37:07.465-08:00Eu tenho mania de “me apegar”!Por vezes desejei “me apegar” menos as pessoas, principalmente aos meus “rolos amorosos” rs, colocar em prática o “pega, mas não se apega”, mas estou beirando os 30 anos e ainda não aprendi isso. Encarava isso como um defeito e de repente me dei conta que isso é uma linda qualidade e que ser assim...sou eu! que apesar do sofrimento que gera...é bom!<br />
<br />
Por que eu “me apego”?<br />
<br />
Eu tenho o hábito de tornar toda e qualquer pessoal que entra na minha vida... especial! Por isso acabo sofrendo quando elas vão embora e não demonstram que fui especial também. Costumava falar para todas que iam o quanto elas foram especiais mas, por mais que minha auto-estima seja inabalável, falta de reciprocidade dói e desestimula. No final a dor passa e as pessoas que foram boas, mesmo que minimamente, ficam guardadas na minha memória, embaladas com carinho...isso me mantém imune ao rancor e a outros sentimentos ruins. As pessoas que foram ruins, também “me apeguei”, mas essas deixei ir, com meu perdão, apesar do sofrimento que me causaram, tornaram-me mais forte, tolerante e piedosa.<br />
<br />
Eu tenho mania de “me apegar” sim e “me apego” mais àquelas pessoas que desejo que fiquem. Essas, além de especiais, são pessoas para as quais eu tento ser melhor todos os dias, pelas quais reflito sobre meus atos egoístas e impacientes, por quem faço questão de chorar e me alegrar minutos depois, por quem consigo ser forte, mesmo destruída por dentro.<br />
<br />
Vendo dessa forma percebi que “se apegar”, às vezes dói, mas no fim sempre deixa algo bom, que “se apegar” nada mais é que tornar as pessoas especiais e querer ser especial pra elas... onde está o defeito nisso?<br />
<br />
Bom esse texto vai pra todos que como eu... tem mania de “se apegar”<br />
<br />
Parece um texto que escrevi para me sentir melhor...e é...mas o que me inspirou foi a lembrança de muitos amigos e amigas dizendo... “eu queria me apegar menos”.<br />
<br />
<br />
Bora “se apegar" galera! rs<br />
Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-54385342330028747402012-12-24T04:53:00.001-08:002012-12-24T04:54:28.457-08:00Um presente de percepção vale mais que um presente de ostentação!!!Esse ano muita coisa me sensibilizou, incomodou e/ou revoltou, algumas me fizeram chorar, outras apertaram o coração. Sobre muita coisa escreverei ou já escrevi, sobre outras jamais falarei. Mas o tema que me inspirou a escrever hoje cabe muito bem em épocas como esta, que apesar de todo oportunismo comercial, aproxima as pessoas. Especialmente uma pessoa me inspirou e me fez perceber o quão displicentes podemos ser. Por alguns dias estive mal, preocupada, apreensiva, precisava tomar decisões e acalmar o coração, estava de TPM, com saudades e extremamente carente, conversei com várias pessoas, repeti diversas vezes minhas lamúrias, todos ouviram e tentaram me confortar. Apesar disso, apenas uma pessoa fez a diferença, ela falou pouco, foi embora e me trouxe um presente. Tal atitude mudou meu dia... foi uma caixa de Ferrero Rocher, mas poderia ser uma bala e ainda assim causaria o mesmo efeito. Naquele dia ele me percebeu, quis me dar um carinho, pois viu que eu precisava daquilo... foi bom ser percebida. Depois disso refleti como tantas vezes fico tão centrada em meus problemas e obrigações, que acabo esquecendo de perceber as pessoas ao meu redor, que talvez aquela pessoa mais alegre, chore sozinha a noite; que a mais independente, grite silenciosamente por amparo e a mais forte, esconda suas fraquezas.<br />
Nessas e outras épocas nos preocupamos tanto em comprar os “presentes perfeitos”, que esquecemos que, talvez, nosso presenteado precise apenas de um pouquinho de carinho e atenção. Tudo bem... não é fácil dizer a seu filho de 5 anos que, em vez de um tablet, ele vai ganhar um abraço; difícil dizer a namorada que ela não vai ganhar aquele sapato maravilhoso, e sim uma massagem haha...que pena que os valores estejam tão desvairados a ponto de um sapato valer mais que um toque. Mas enfim, o mundo não vai mudar tão cedo, no entanto, na próxima compra pensarei...<br />
<br />
“Um presente de percepção vale mais que um presente de ostentação”......no mínimo uma boa desculpa para “mãos de vaca” como eu rs<br />
<br />
<br />
Bom, finalmente saiu um textinho...com ele desejo também um Feliz Natal, um Próspero 2013 e mais Percepção<br />
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-67664957527568348492012-03-16T12:29:00.001-07:002012-03-16T12:29:40.307-07:00“Onde tatuar “Coragem”?Quero tatuar “Coragem” em alguma língua ou símbolo, mas além de todos os detalhes que ainda preciso decidir, tem um que me atormenta... em que lugar do corpo fazer? Não pode ser em qualquer lugar, tem que ser bem visível, porque uma tattoo de coragem, não demonstra coragem estando escondida. Quando decidi fazer minha primeira tatuagem, eu sabia que seria uma rosa e que deveria ser em um lugar que eu pudesse mostrar e esconder quando quisesse, ficando evidente que existia certo temor de minha parte, afinal nem todo mundo vê com bons olhos uma tattoo, principalmente no mercado de trabalho. Fazer a “Rosa Esclarecida” foi quase um ato de rebeldia, pois meu pai até hoje olha pra ela e tem um quê de decepção no olhar, mas ela também é um sinal de covardia, pois nem sempre ouso mostrá-la. Atualmente, chega a ser banal ter uma tatuagem, mas ainda sim existem preconceitos. Tatuar “Coragem” em um lugar totalmente visível é apenas um detalhe, é minha atitude diante da vida que está sendo questionada. Para mim coragem é um dos ingredientes mais essenciais para viver, sem ela passamos pela vida como meros espectadores. Quantas vezes temos que ter coragem para fazer um corte de cabelo diferente, para sair de um emprego ou desistir de uma proposta, para terminar ou começar um relacionamento? Necessitamos desse substantivo abstrato para as principais decisões da vida. Quando comecei a me questionar sobre o local da minha tatuagem, também comecei a perceber de como precisamos de coragem simplesmente para sermos nós mesmos. A vida vai pisar, criticar, elogiar e sugerir e, constantemente, nos questionaremos se devemos mudar ou não, se somos bons ou não, se essa ou aquela atitude é a causa de nossas decepções e insucessos. Nesses momentos, se faltar coragem, iremos sucumbir à hipocrisia dos covardes nos tornando apenas a imitação da vida de outra pessoa.<br />Ser feliz é entender e exercitar respeito, autoconhecimento e compaixão, mas nada disso faz sentido se, no momento do desafio, não tivermos coragem para lutar por aquilo que acreditamos e somos.<br /><br />Por esses e outros questionamentos é que me pego às vezes pensando... “Onde tatuar “Coragem”?<br /><br />PS: Não fiz a tatuagem e nem sei se farei, esse texto foi escrito já faz um tempo!Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-40232998533172217762011-12-10T01:50:00.001-08:002011-12-10T02:06:10.681-08:00Funk e Nietzsche... rola?Leituras de cabeceira atuais: Biologia da Conservação (Primark e Rodrigues); Humano, Demasiado Humano (Nietzsche) e Revista Boa Forma.<br /><br />Bióloga? Filósofa? Personal trainner? Intelectual ou Fútil?<br /><br />O que se pode dizer da “bagagem cultural” de uma pessoa por aquilo que ela lê ou deixa de ler? <br /><br />Qual é o grau de inteligência de alguém que escuta funk?<br /><br />Às vezes eu me sinto no meio, sentada entre uma pessoa que gosta de falar apenas futilidades e outra que gosta de falar dos últimos avanços nas pesquisas acadêmicas. Como uma boa leonina gosto de palpitar um pouquinho sobre cada coisa, mesmo entendo uma frase do assunto, talvez eu seja apenas ansiosa ou intrometida. Às vezes eu apenas penso... nossa como uma pessoa essencialmente intelectual é chata, ou imagino... como uma cabeça fútil é vazia. A grande questão aqui é que o fato de eu dançar funk e ler a revista Tititi não significa nada sobre o meu “grau de intelectualidade”, e o fato de ouvir Bach e ler Maquiavel não vai dizer nada sobre minha bagagem de “cultura inútil”. Afinal o que se define como intelectual ou fútil? aquilo que é intelectual é bom e aquilo que é fútil é ruim? Será?<br />Não pretendo fazer apologia ao funk e nem incentivar a leitura de Nietzsche, isso não nos faz melhores ou piores, legais ou chatos, nos faz apenas sensíveis. Leio Nietzsche e não quer dizer que entendo, assisto novela e não quer dizer que não penso. Faço o que faço, porque preciso daquilo, naquele momento, porque às vezes gosto de refletir sobre o “ser ou não ser”, porque às vezes eu gosto de torcer pelo “Peneirão”. Tem dias que quero ser mais inteligente, tem dias que quero apenas esquecer quem sou.<br />Vamos parar de ser tão “maniqueísta”, de achar que aquela ou essa música é melhor, sentir mais e julgar menos, talvez a felicidade plena esteja apenas na anulação de uma crítica. <br /><br />Bom esse são os meus votos para 2012 para mim e para vocês caros leitores.<br /><br />Ahhh e boas festas também com muito funk e Nietzsche hauhauau!Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-65918965590867940722011-10-07T08:27:00.000-07:002011-10-07T08:34:10.185-07:00Perfeição não é o idealVez ou outra quero ser perfeita, mas todos sabemos que a perfeição é humanamente inatingível. Para aceitar tal constatação escrevi o texto, ou talvez poema, abaixo:<br /><br /><br />"Se fôssemos perfeitos, inventaríamos imperfeições só para nutrir nossa vã insatisfação, para desviar nossa atenção de nossa existência tão carente de significação;<br /><br />Se fôssemos perfeitos, não teríamos tanta gana em aprender, tanta fome de saber, tudo seria tão certo e belo, tão morto e insosso;<br /><br />Cada formato com seu gosto tão chato, cada delicada linha sem vida;<br /><br />A vida seria tão brilhante que seríamos cegos, tão valorizada que seríamos frios;<br /><br />A perfeição é tão bela quanto o vazio do escuro, tão rica quanto notas queimadas.<br /><br />É a busca desesperada e a derrota esperada."Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-42277868642065326192011-08-25T05:15:00.000-07:002011-08-25T05:34:23.084-07:00Um pouco de introspecçãoComo puderam perceber já faz um tempo que não escrevo, essa vida de adulto toma muito tempo rs! Para não parecer que desisti do blog postei um texto beeeeem pessoal, mas que pode estimular reflexões. Já escrevi faz um tempo também...
<br />
<br />
<br />Acabo de ler um texto de Oswaldo Montenegro...lindo...perfeito! E uma frase me chamou a atenção:
<br />
<br />“Porque metade de mim é o que eu grito, a outra metade é silêncio..."
<br />
<br />A metade do silêncio é a que mais temo, que mais amedronta, não só a minha, mas a de todos, os ditos seres humanos. Nesse post quero falar sobre a minha metade de silêncio.
<br />
<br />Tenho medo que minha ansiedade se canse e perca a fé... tenho medo do cansaço, porque ele me faz desistir das coisas que me fariam mais feliz, das coisas que desconheço, das coisas que preciso aprender, das coisas que poderiam me fazer sorrir ou mesmo chorar. Tenho medo de nunca conhecer o desconhecido, de parar no meio do caminho e retornar ao início... porque sei que não irei parar por medo ou por falta de coragem, mas irei parar pelo cansaço, que vai além de minhas convicções, que chega sem convite, sem cerimônia, simplesmente se instala silencioso e carinhoso. Ele chega e primeiro mata a esperança, depois a persistência. Sem esperança nenhuma vontade se sustenta, nada vai além do primeiro obstáculo. Por isso, também tenho medo que a esperança morra, que minha frágil e dedicada esperança definhe, esqueça a razão de sua existência e apenas desapareça. O cansaço não é algo que se escolhe, é algo que acontece no tempo, e ninguém pode saber quando aparecerá. Tenho medo das coisas que não posso prever, das coisas que não posso me preparar, das coisas que não domino. Compreendo a extensão da minha força, mas não sei se possa dominá-la, não sei se ela pode vencer o cansaço... porque primeiro ele ataca a alma e depois o corpo. Uma alma ferida é uma alma doente e susceptível.
<br />
<br />Que meus anseios sejam atendidos antes que o cansaço me alcance, não quero chegar ao fim com a percepção de que perdi.
<br />
<br />Ufaaa que silêncio heim!? rs
<br />
<br />Para variar deixo a pergunta: Como é a sua metade do silêncio???
<br />Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-34425646989855830972011-03-17T08:04:00.000-07:002011-03-17T09:46:28.635-07:00Inexplicável TEMPOUm dia me disseram que o tempo resolve tudo... só sei que o tempo tem me ensinado muito...<br /><br />Aprendi que o tempo não faz esquecer, mas que com o tempo cansamos de lembrar e por isso pensamos menos,<br />Aprendi que é melhor ser amado aos poucos no tempo, do que ser muito amado por um tempo limitado,<br />Que quanto mais desejamos manipulá-lo mais ele nos manipula,<br />Que o tempo das coisas é imprevisível, mas que insistimos em tentar determiná-lo e por isso o perdemos,<br />Aprendi que a distância dos tempos é pior que as distâncias geográficas,<br />Que é o tempo que nos faz diversos e distantes...<br />O tempo da maturidade... pode impedir a união de duas histórias,<br />O tempo da tolerância... define o momento da ofensa,<br />O tempo do querer... determina a hora certa de tentar.<br />É o tempo que faz crescer a culpa e o conforto, que pode ser o maior dos bem feitores e o mais cruel dos algozes.<br />Damos ao tempo poderes mágicos de cura e mudança, mas para desmascará-lo quis curar minhas feridas e mudar meus sentimentos<br />Aprendi que mesmo que eu cuide, limpe e passe remédios... as feridas fecham no tempo que elas devem fechar<br />Que por mais que eu vire, faça e refaça... os sentimentos mudam no tempo que eles devem mudar<br />Enfim... cansei e aceitei que o tempo é mágico mesmo, pois ninguém consegue se quer tocá-lo e, no entanto, ele nos transforma constantemente.<br /><br />Confesso que esse tema é bem confuso pra mim, eu vivo pensando e repensando e sempre me sinto impotente, mas é fato que eu sempre aprendo com este inexplicável TEMPO....por isso... demos tempo ao tempo rs.<br /><br /><br /><br /><br />Agora mudando um pouquinho de assunto...caros leitores, às vezes eu me sinto meio maluca, eu sei que sou meio maluca, mas falar com um leitor imaginário é bem maluco rsrs...eu sei que tenho leitores que leem o blog, mas que não comentam ou que não sabem postar comentários, então vou ensinar como postar um comentário.<br /><br />-Após ler o texto e sentir uma grande vontade comentar, clic em comentários no final do texto, digite o que quiser, nem se for um "péssimo" ou "mravilhoso" no quadrinho ao lado, depois escreva as palavrinhas de verificação e escolha uma identidade...para quem quer se identificar escolha a opção"Nome/RL" e digite apenas seu nome, e para quem não quer se identificar escolha a opção "Anônimo".<br /><br />Obrigada e até a próxima e comenteeeeem rs...brincadeira...sem pressão.Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-42566462664302535612011-02-14T04:56:00.000-08:002011-02-14T05:03:11.225-08:00Sociedade descartávelOlá caros leitores! Se é que existe alguma ainda rs.<br /><br />Em 2009 desejei à vocês um pouco de solidão, esse ano desejarei o contrário, desejarei mais socialização.<br /><br />Sempre incentivei o desapego material, por não tê-lo e por ser um pouquinho descuidada, considero saudável não estressar por algo que se perdeu ou quebrou. Apesar de ser uma feroz, porém pouco entendida, contestadora do "capitalismo selvagem" é fato que ele incentiva o consumismo e consequentemente o desapego material, mas ele faz isso de uma forma perigosa, transformando valores e instigando nossa inerente insatisfação. Estamos cada vez mais insatisfeitos, bombardeados diariamente com propagandas daquilo que não temos e que é, infinitamente, melhor do que aquilo que temos. Inconscientemente, dia após dia, treinamos nosso desapego material e alimentamos nossa insatisfação. Se essa questão fosse puramente material talvez eu nem escrevesse sobre isso, o que tem me preocupado é a possibilidade de estarmos, também, sendo treinados para o desapego emocional. Tenho extrema dificuldade de simplesmente deletar pessoas da minha vida e já desejei muito que fosse fácil, como apertar um botão, mas não é. Hoje, percebo que não poderia ser diferente, pois sou uma apaixonada por seres humanos e pelos sentimentos que eles despertam em mim. Com certeza não sou imune ao desapego emocional, provavelmente descartei e vou descartar pessoas da minha vida, algumas de forma consciente, outras de forma inconsciente...mas vou. O problema é até que ponto isso é saudável, usar e descartar pessoas não me soa muito saudável. Um dia me disseram que a vida é um jogo de interesses, que tudo que fazemos é basicamente para nosso próprio bem-estar, que até mesmo o que fazemos voluntariamente ao próximo é porque necessitamos de paz espiritual, ou seja, nada é puramente apenas para o outro, estamos sempre ganhando algo em troca. Concordo plenamente com essa afirmação e isso faz minha preocupação com o desapego emocional ficar ainda maior. Quanto mais insatisfeitos ficamos, mais queremos, e isso inclui usar os outros para nos satisfazer. Como diariamente as propagandas nos mostram que ainda somos muito insatisfeitos, estamos sempre precisando de mais pessoas, criando um fluxo continuo de uso e descarte de pessoas.<br />Esse texto é só um alerta, por isso no começo desejei socialização. Desejo que a partir de 2011, ou melhor, que a partir de agora, as pessoas se apeguem mais umas as outras, que socializem mais, conheçam mais as pessoas, compartilhem de suas tristezas e alegrias, que percebam quem são antes de descartá-las. Desejo que no final possamos perceber que queremos manter: alguém honesto, apesar de mal-humorado, alguém brincalhão, apesar de imaturo, alguém delicado, apesar de frágil. A meu ver deveríamos fazer um esforço descomunal para manter pessoas com qualidades ímpares ao nosso lado, porque a cada dia existem menos pessoas assim no mundo. Infelizmente, as propagandas treinam nosso desapego material, mostrando que existe uma grande oferta de coisas melhores do que as que temos e isso estimula nosso desapego emocional nos tornando seres humanos descartáveis.<br /><br />Para finalizar, deixo uma frase de Arnaldo Jabor.<br />"O destino decide quem você encontra na vida, suas atitudes decidem quem fica"<br />Por isso vamos tomar mais cuidado com quem descartamos, para que no final essa não seja nossa maior insatisfação.<br /><br />Feliz 2011!<br />AbraçoUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-77411624651592787132010-08-15T13:18:00.000-07:002010-08-15T13:28:11.092-07:00Apologia ao domingo!Já ouvi muita gente dizer que odeia o domingo, eu adoro!<br /><br />As pessoas costumam odiá-lo porque, teoricamente, nesse dia não tem nada pra fazer ou porque depois dele, aproximadamente 8 horas depois, todos deverão voltar ao trabalho. Vou contar porque adoro o domingo falando um pouco do meu domingo...<br /><br />Gosto de deixar o despertador ativado para o mesmo horário que costumo acordar durante a semana, 5h30, afinal não poderia me privar da delícia que é saber que eu não preciso levantar e que posso dormir mais 10 minutos, meia hora, 3 horas, o quanto eu quiser. Enfim, depois que dormi o quanto meu corpo desejou - o que não é muito- costumo acordar por volta das 8h30, então alguns domingos eu me animo a comprar pão fresquinho, às vezes prefiro não resistir a minha enorme preguiça matinal, daí como pão amanhecido mesmo, assisto um pouco de cultura inútil e ai sei lá, depende do dia, às vezes leio um livro, às vezes escrevo no blog, às vezes fico proseando no MSN, dançando no quarto, fazendo caras e bocas no espelho ou fico à toa mesmo, pensando na vida... faço tudo isso vestindo meu confortável pijama, gosto de ficar de pijama ou camisola (depende!) o domingo todo - se me der vontade - hoje eu fiquei, também não passei meus cremes hidratantes, tônicos e bloqueador, também não penteei o cabelo...tudo bem! meu cabelo nem precisa, mas se precisasse eu não pentearia...é domingo rs. Na hora do almoço como comida gordurosa e refrigerante sem culpa e depois uma sobremesa bem doce e pesada, sinto-me cheia o dia todo e depois como mais um pouquinho – porque é de noite – de comida gordurosa na jantar. Ahh!!esqueci de falar, depois do almoço gosto de assistir filmes, adoro quando não consigo resistir e me rendo àquele soninho depois do almoço. Também adoro domingos em que fico totalmente sozinha... estranho, mas acredito que doses homeopáticas de solidão fazem bem ao equilíbrio emocional das pessoas, já escrevi sobre isso no blog (“No cárcere da hiprocrisia”). Vocês devem estar se perguntando, mas o que essa rosa vê de tão excepcional em coisas tão bananais? Trata-se das coisas simples da vida, da felicidade nas pequenas coisas e, principalmente, de fazer valer nossas vontades inúteis, despreocupadas e autênticas, afinal quantas vezes, durante a semana, fazemos coisas que não queremos? Também as fazemos no domingo, tem muita gente que trabalha de domingo, mas não importa, o que eu quero dizer é que precisamos nos permitir ficar à toa, vegetando no sofá, se essa for nossa vontade, e não ficarmos preocupados com a ideologia do Carpe Diem ou com a culpa do sendetarismo. Como o domingo é um dia em que eu não preciso trabalhar, gosto de simplesmente fazer o que quero, na hora em que quero, do jeito que quero. Domingo é o dia em que meu querer fala mais alto que os compromissos marcados, que o padrão de vestimenta, que a preocupação estética, que toda essa droga que ingerimos, paulatinamente, no viver em sociedade.<br /><br />Bom, acho melhor eu parar por aqui, estou começando a ficar revoltada e não quero isso no meu domingo. Eu sei que tem gente que vai pensar nem todo mundo pode ser dar ao luxo de fica um dia à toa, sei de tudo isso, compreendo todas as mazelas da sociedade, apesar da minha vidinha “fácil”etc etc...mas como eu disse é o meu domingo... vou pensar apenas no que estou com vontade!!!!<br /><br />Deixo uma pergunta...<br /><br />Como estão seus “domingos”?Unknownnoreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-64912939877146797802010-07-20T17:47:00.001-07:002010-07-20T17:47:33.563-07:00Aos meus amigos...Data oportuna para um post com este título... Dia do Amigo! Devo confessar que este fato me deu um “empurrãozinho”, mas vou escrever de um sentimento que existe há muitos anos. Hoje vou escrever sobre amizade e para meus verdadeiros amigos. Logo que comecei a refletir sobre o tema me lembrei de uma imagem do Orkut, o famoso site de relacionamentos, onde no lado direito da tela existe o ícone “Amigos” e entre parênteses o número de amigos, pelo que me lembro (deletei a quase 3 anos) a maioria das pessoas tinha no mínino 100 amigos, dos quais, no máximo, 10 poderiam ser chamados de amigos, porque pelo significado léxico amizade é: “sentimento fiel de afeição, estima ou ternura entre pessoas que em geral não são parentes nem amantes”. Este foi apenas um dos motivos que me fizeram deletar meu Orkut, quantas pessoas daquelas centenas queriam realmente meu bem, eu só podia garantir 10 e os outros cento e poucos ou duzentos e poucos...o que eles desejavam a mim, o que eles realmente sabiam de mim. Desta forma eu proporia aos criadores do Orkut mudar o ícone para “Amigos e Colegas” ou “Conhecidos e Amigos” etc. Dez foi um número aleatório e não é importante, mas é fato que tenho por poucas pessoas não parentes “sentimento fiel de afeição” e dedico este texto a eles. <br />Tenho uma idéia bem simples sobre a importância desses amigos na minha vida... tenho orgulho de quem sou pelos amigos que mantive ao meu lado, meus amigos me mostraram o quão boa sou ou posso ser, vendo além de meus defeitos, vendo meu lado frágil que pouquíssimas pessoas conhecessem. Muita gente julga as pessoas pela superfície e desse tipo de pessoa não me importa nem o julgamento mais repugnante, pois, estas, não estão ao meu lado e não tem o prazer de receber o melhor que tenho a oferecer. <br />Além de terem me mostrado toda minha beleza eles me ensinam a cada dia. Sou uma pessoa muito abençoada, cada um de meus amigos são dádivas divinas que tem me transformado em uma pessoa melhor a cada dia. Cada um deles me inspira a evoluir como ser humano, todos tem defeitos – afinal quem não tem? – mas diante de suas perfeitas qualidades eu aprendi a compreendê-los, aprendi a respeitar cada um com seu limite e o meu próprio limite. Sou uma apaixonada por seres humanos e sou especialmente apaixonada por estes que tenho a sorte de chamar de Amigos. Com certeza ainda erro muito com meus amigos, mas em respeito a eles reflito e procuro não errar mais, por amá-los sinto o peso do arrependimento, consigo admitir o erro e pedir perdão.<br />Depois de ler tudo isso algumas pessoas devem estar pensando... poxa amigo também é aquele que está do seu lados nas horas tristes e alegres, é aquele que ouve suas lamúrias um milhão de vezes, que fala que você está ridícula quando está etc etc... com certeza amigo é isso também, mas, ao meu ver, tudo isso é fugaz se você não tem ao seu lado alguém que consegue te ver além dos defeitos, alguém que te inspire a ser uma pessoa melhor, alguém que possa ver sua verdade...<br />Bom é isso!!!!<br />Um forte abraço aos meus amigos...amo vocês.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-85129437116166935992010-07-06T19:06:00.001-07:002010-07-06T19:06:48.054-07:00Egocentrismo ingênuoDe repente me “caiu a ficha” de como eu e outras tantas pessoas acham que o mundo gira apenas para nos agradar ou desagradar, é meio sem querer e até ingênuo, quando precisamos que a chuva pare colocamos um ovo para Santa Clara, pedimos e rezamos com afinco, daí a chuva pára e achamos que foi por nós rs...todo o sistema climático modificado pela força de nossa humildade vontade. Caramba!!! e aquele nome escrito no muro que nos faz lembrar alguém que queremos esquecer...ahhhh com certeza um sinal divino de que aquela pessoa ainda está ligada a nós como se existe apenas poucos ciclanos no mundo e o destino manipulou um deles a escrever naquele muro para nos lembrar da tal pessoa...chega a ser engraçado, como também, as vezes, supomos que o mundo fez um complô para nos punir, que todas as forças da natureza, em uma reunião ultra secreta, decidiram que iriam tornar o nosso dia um inferno. Dizem... teorias como a do livro “O segredo” – que não li, então não tenho argumentos para dissertar sobre – que podemos “manejar” as forças eletromagnéticas do planeta (que existem) no sentido de nos favorecer e que tudo, mas tudo mesmo, pode ser conquistado pelo poder da mente, ou melhor, pelos raios super poderosos emitidos por nossos pensamentos...caramba fácil assim....hmmm poxa...meus raios estão com problemas, porque eu definitivamente não desejei ser roupada, não desejei cair de bicicleta, não desejei tantas coisas ruins e no entanto elas aconteceram! E as coisas boas que desejei? ? ? ? Bom... as que dependiam de mim eu tive que usar a mente para conquistar, mas também muito trabalho braçal, enfim....essa teoria não me conquistou, no entanto, eu sou uma egocêntrica ingênua, eu acho mesmo que uma semana de sol na praia, quando eu só tinha um semana para ficar lá, foi um presente da natureza especialmente para mim, porque afinal sou uma boa menina e luto pela qualidade ambiental rs. Nossa!!!! eu cheguei a conversar com as plantinhas pedindo que elas me ajudassem a passar no vestibular para que eu pudesse ajudá-las haha....e eu passei...certeza...foi culpa das plantinhas rs.<br />Eu comecei esse texto sem qualquer reflexão a respeito, queria expor um sentimento que, com certeza, outras pessoas compartilham, agora no final surgiram algumas hipóteses...<br />Seres humanos nascem sozinhos e morrem sozinhos é confortante saber que existe algo zelando por nós, este tema “egocentrismo ingênuo” sem querer me levou a pensar sobre minha espiritualidade, em que acredito ou deixo de acreditar, não quero entrar em questões religiosas, mas é fato que todo ser humano é carente por natureza, nasce e morre sozinho, mas não suporta viver sozinho por muito tempo, então é bem aceitável que, as vezes, ele se permita imaginar que o mundo tem todas as suas atenções voltadas para ele, é também agradável especular que certas coisas aconteceram exclusivamente por você, isso também serve para nos tornar um pouco maiores diante da constatação de que não somos nada na infinidade do universo.<br />No fundo a gente sabe que não é nada, sabe que nossa vida diante das vidas de nosso planeta é muito pouco, ou melhor, é pouquíssimo!! Mas quer saber, apesar de todas essas constatações, nada me tira da cabeça que cada ínfima parte desse planeta é essencial para sua sobrevivência, logo...eu – que não sou pequena – sou um pedaço bem grande de essencialidade ahuahuahuah...bom mas enfim, nem sei o que falei, se tem algum nexo...vai ser publicado...foiUnknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-17696509702517159132010-05-09T14:36:00.001-07:002010-08-31T13:24:45.801-07:00Desilusão amorosaInspiração é uma coisa muito louca, sem nenhum motivo aparente, sem qualquer experiência recente, minha ou de amigos, e principalmente, no dias das mães fiquei inspirada a escrever sobre desilusão, mais precisamente sobre desilusão amorosa.<br />As desilusões amorosas podem acontecer na infância, na juventude, na velhice, pode ser fraca, média ou forte, pode matar ou fazer viver.<br />Minha primeira desilusão foi na juventude, uns sete anos atrás, foi de intensidade média, por ser a primeira doeu um tanto bom, por ser platônica o sofrimento durou pouco. Mas desde aquela época percebi que uma desilusão é apenas a constatação das diferenças, dois personagens que aparentemente estava na mesma história percebem que estavam em histórias diferentes. Não existe culpados cada um apenas viveu a sua maneira, sentiu a sua maneira e um dia uma das partes percebeu a diferença. Dói, confunde, enraivece, mas no final é tudo muito simples... no começo eram duas vidas, contextos diferentes, desenvolvimento diferentes, mesmo que os dois tivessem sido criados da mesma forma, no mesmo lugar, com as mesmas pessoas, ainda existia uma diferença inerente do gênero, tratava-se de um homem e uma mulher, ainda sim existiam semelhanças, existia um química, quase irresistível e isso os uniu. A partir desse momento cada um faz sua parte, a mulher foi delicada, companheira e compreensível, o homem foi atencioso, carinhoso e prestativo, ambos fíeis, ambos felizes. Isso era o que se via na superfície, nos atos, nas atitudes, todos viam, era o casal perfeito. O que não se via era o interior, mais especificamente o campo das interpretações, é aqui onde se encontra o ponto crítico de qualquer relação, é aqui a fonte das desilusões, o campo das interpretações, o campo das diferenças, o campo sem culpados.<br />Explicando... muita gente consegue falar “eu te amo” com extrema facilidade, amam rápido e até intensamente, outras só falam depois de algum tempo, depois de muita segurança, e muito sentimento, isso é fato cada um ama de um jeito, cada um tem uma concepção de amor, cada um tem um pré-requisito para amar, logo em um relacionamento, cada um vai amar de uma maneira, cada um a sua maneira, e para dar certo tem que se amar de formas parecidas. No cotidiano outras diferenças são evidenciadas: um presente... para uma das partes pode ser um reles presente, mais um, para a outra parte um presente idealizado por longos anos; uma frase... para uma das partes pode ser palavra solta, para a outra uma promessa; um gesto... para uma das partes pode ser o gesto perfeito, para a outra parte mais um de outros tantos gesto rotineiros. <br />Enfim, tudo vai depender das interpretações que cada um dá para as coisas, e isso depende do contexto de cada um, da vida de cada um, em um relacionamento o que se busca é minimizar essas diferenças, o tempo juntos permite que as partes conheçam um ao outro, aceitando as diferenças.<br />Vários são os estopins, ninguém é culpado e a diferença de interpretações pode ser uma das causas. Na desilusão, alguém descobre uma ilusão e depois passa horas, meses e até anos, tentando entender como se iludiu tanto, quando na verdade ela apenas interpretou, da única forma que poderia, o amor.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-74410759039348170692010-04-13T16:01:00.000-07:002010-07-25T17:20:41.420-07:00Filosofia do Rocky LutadorQuem já assistiu algum dos filmes do Rocky Lutador sabe que o personagem de Sylvester Stallone só reage nas lutas depois de ficar todo ensanguentado de tanto apanhar. Em um dos seis filmes da série, acredito que no último, Rocky falou uma frase que é pura filosofia e que, além de explicar seu vício em apanhar (rs), também pode ser um bom lema a ser seguido. Ele disse:<br /><br />“O QUE IMPORTA NÃO É A FORÇA COM QUE VOCÊ BATE E SIM O QUANTO AGUENTA APANHAR E AINDA SEGUIR EM FRENTE!”<br /><br />Pensando no Rocky, com certeza uma das características que o fazia vencer era a sua resistência, agora pensando em nossa vida....quantas vezes já “apanhamos” da vida? Quantas vezes pensamos em desistir? Quantas vezes decidimos seguir em frente? Contando da perspectiva da minha vida – que é uma boa vida-, apanhei inúmeras vezes, pensei em desistir muitas vezes e decidi seguir em frente outras tantas. A filosofia do Rocky vem de encontro a uma suposição que está me incomodando a um bom tempo. Aqui, caros leitores, preciso fazer uma ressalva, após este parágrafo o texto será composto por meras suposições, minhas suposições, é importante deixar isso bem claro, pois suposições não são verdades, são apenas possibilidades, e gostaria que vocês optassem sobre essas possibilidades e até postassem aqui as suas suposições. Então sem mais delongas....<br />A filosofia do Rocky vem de encontro a minha suposição de que “cada um recebe aquilo que pode suportar”, logo se apanho muito é porque posso suportar. Às vezes, olhando uma pessoa paraplégica na rua, fico me questionando como seria se eu estivesse no lugar dela, como eu reagiria à tamanha “surra”, eu teria aquela felicidade no olhar? Eu teria aquela vontade de vencer? Este questionamento é bem incômodo para mim, porque percebo que muitas vezes fico extremamente desanimada e triste com coisas muito pequenas, imagina como eu ficaria se estivesse em uma cadeira de rodas. Com certeza quando estamos em situações como esta, mudamos, amadurecemos, descobrimos força onde não havia, reeditamos nossas motivações.<br />A suposição de que falo é baseada em fatos e até em outras suposições, às vezes eu noto que algumas pessoas precisam entrar na vida de outras, que aquela pessoa não é sortuda, mas recebeu um pouco de acalento divino, que algumas pessoas não têm certas coisas porque precisam viver sem elas, porque são fortes, ou porque precisam da falta para aprender a paciência. Enfim, suposições...<br />Meu medo maior não é apanhar, é o quanto ainda preciso apanhar, medo de não ser tão forte quanto foi suposto, medo de não encontrar o conforto no final da estrada. Medos, medos....todos cultivados pelo mistério da vida, pela incerteza do futuro...o futuro que é algo que não existe, mas pelo qual tomamos a decisão de continuar apanhando...contraditório? Não...é vida!Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-19324830949161434222010-04-01T05:56:00.000-07:002010-04-01T11:11:34.796-07:00Por que ainda vou no 100 dias?Muitas pessoas não acreditam que ainda frequento o 100 dias, mas eu frequento e frequentarei até sei lá quando. <br />
Bom, antes de começar a falar sobre o 100 dias, devo explicar o que é o 100 dias para quem não conhece... O 100 dias é uma festa que tem como elementos: um trio elétrico, muita cerveja e, na maioria das vezes, lama, muita lama, ressaltando que é tudo de graça, porém a entrada não é liberada, tenta-se restringir a entrada apenas aos alunos da faculdade organizadora. Essa festa é oferecida pelos futuros formandos e o nome dela deveria representar o número de dias que faltam para formatura, mas nem sempre, ou quase nunca, representa.<br />
Eu adoro o 100 dias, entendo esse dia como o dia em que voltamos a ser crianças, afinal em que outra fase da vida é gostoso rolar na lama rs. Criança não bebe cerveja (ou não deveria), mas um bêbado pode muito bem ter atitudes de criança quando bebe, e isso é gritante no 100 dias. Nessa festa homens e mulheres brincam de correr, de derrubar, de imitar, de se sujar... homens e mulheres simplesmente brincam! A partir da 12h, de uma segunda ou terça-feira comum, deixam suas obrigações adultas de lado e vão fazer coisas de crianças. A bebida pode ser perigosa, mas na medida certa e nos momentos de felicidade é também uma espécie de destruidora de barreiras, ela derruba o muro da vergonha, o muro do pudor, o muro da sensatez, traz de volta aquela despreocupada e inocente capacidade de falar sem pensar, de agir espontaneamente. Essa característica da bebida não poderia ser mais ideal em uma festa onde a estética é o menos importante, onde a maioria das pessoas usa suas piores roupas (aquelas prontas para serem jogadas no lixo), onde o cabelo não tem chapinha, nem gel, onde o protetor é o cosmético mais essencial.<br />
O 100 dias devia ser livre de preconceitos, de inimizades, de errôneas interpretações, mas nada é perfeito, ainda mais quando é feito de humanidades. O 100 dias, para mim, é o “Dia das crianças” para adultos, onde exercito minha capacidade de brincar, tão esquecida em meu cotidiano adulto. <br />
Quando estou lá, no meio de toda aquela criancice, eu rio à toa, às vezes deixo as lágrimas se unirem às gotas de cerveja. Rio pela felicidade de existir uma festa assim, choro de medo de ser meu último 100 dias.<br />
Infelizmente, apesar de toda beleza infantil, nessa festa existem adultos com suas imperfeições que o mundo já não compreende tão bem, então nesse mesmo dia muitas criancices são entendidas como afronta, muita bricandeira como “fazer graça”, eu prefiro ver com olhos de criança, prefiro enxergar a pureza dos atos, a beleza dos sorrisos desses adultos, voltando a ser crianças.<br />
Tem muita coisa ruim nessa festa também (incluindo 3 pontos no pé esquerdo rs), mas este texto é para dizer o motivo pelo qual ainda frequento, então é isso ai!<br />
Agora deixo uma frase que formulei ao sair do último 100 dias que fui...<br />
<br />
Quando eu não quiser mais brincar de viver, então estarei pronta para deixar a vida!<br />
<br />
Frase forte não!!! Coisa de bêbada hauhauahuah<br />
<br />
No momento quero brincar muuuuuuuuuuito então que venham os próximos 100 dias e outras oportunidades de ser criança rsUnknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-44487389714910718322010-02-20T14:31:00.000-08:002010-02-20T14:31:07.904-08:00Hmmm como é bom peidar!Depois de um bom tempo sem escrever e ainda sem uma grande inspiração gostaria de fazer um teste comigo. Não queria escrever no blog textos autobiográficos, sei que vez ou outra escrevo posts falando de alguma situação particular, é claro que tudo que escrevo tem a ver com minhas percepções do mundo, mas tento evitar o subjetivismo, enfim...<br />
Alguns leitores, amigos próximos, fizeram colocações sobre meus textos que achei extremamente interessantes, eles me disseram que meus textos são muito dramáticos – isso eu já sabia – mas também comentaram que eles não me enxergam nos textos, que pessoalmente não sou tão dramática e nem tão...como eu poderia dizer...complexa, viajada...eles também não conseguiram definir, apenas deixaram claro que o que escrevo não é o que sou. Essa colocação me deixou intrigada, achei interessante ser algo quando escrevo e algo quando convivo, ao mesmo tempo fiquei preocupada, ou melhor, incomodada. Por isso, este post seria uma tentativa de explicar tal duplicidade, mas não me agrada falar de mim no blog, será que meus leitores se interessam por quem sou? Eu sempre me interesso pelos autores que leio, como vivem e viveram é inerente ao que escrevem, mas isso não vem ao caso agora. O que deve ser discutido aqui é a origem da minha duplicidade, por isso estive avaliando como sou, ou como tento ser quando estou socializando, mas não quero falar sobre isso aqui, então vou tentar escrever um texto com esse outro lado....difícil, escrever pra mim exige mais complexidade e no conviver eu prefiro a simplicidade, o claro, o leve, para escrever eu escavo o escuro, interpelo o pesado, no conviver uso frases curtas, no escrever textos longos. Quem me conhece está acostumado com meus lapsos filosóficos, mas nem imagina o tamanho daquele questionamento e por isso talvez não me reconheça no blog. <br />
Então vamos ao texto do meu lado conviver:<br />
<br />
Conviver é: peidar...haha...palavra chula mas simples e pura, tudo que o conviver tem que ser, o conviver tem que respeitar, mas tem que liberar, tem que ter liberdade para chorar e para rir, tem que ter disposição para beber e cair, e levantar – claro -, tem que tirar um sarro, dançar feito um palhaço, tem que rir das “desgraças”e apoiar no bafão - se possível participar - conviver também tem que ser sério, ouvir sem limites, falar o necessário e as vezes o desnecessário, mas nunca perder o respeito, para viver é preciso coragem, para conviver é preciso verdade, você pode ser estranho, chato ou depravado, mas tem que ser verdadeiro, tem que estar sempre em primeiro, mas nunca colocar ninguém em segundo, tem que bravejar, mas nunca humilhar. Conviver é peidar sim, afinal quem não tem gases?...mas nem todo mundo consegue adquirir a liberdade de peidar ao lado do outro, mas quando se sabe que peidar é algo fisiológico que todo mundo faz e nem sempre consegue segurar é fácil soltar e perdoar rs.<br />
Não quero com esse texto incentivar que todos saiam por ai peidando...foi só um exemplo chulo para dizer que conviver exige que tenhamos plena consciência de que o outro, além de peidar, também pode rir e chorar, exatamente como nós. <br />
<br />
<br />
Ahhh voltando a minha "duplicidade"...quando convivo eu simplesmente não vejo nenhum problema em falar sobre peido, quando escrevo também não, só que quando escrevo prefiro ver o lado filosófico do peido. Entenderam? rsUnknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-9253768466277066852010-01-14T16:46:00.000-08:002010-01-14T16:47:17.537-08:00E se eu pudesse voltar no tempo...Ontem assisti ao filme Efeito Borboleta, um filme que conta a vida de um jovem que herdou uma espécie de maldição - a capacidade de voltar no passado e mudá-lo – de seu pai. Maldição ou dom? Enfim, o filme me levou a questionar sobre as coisas que eu gostaria de ter feito diferente, porém nada me veio à cabeça, os fatos que eu gostaria de mudar estão além de mim e de minhas escolhas. Passamos dias, meses e até anos remoendo situações, questionando escolhas, imaginando palavras que poderiam ter sido caladas ou palavras que deveriam ter sido faladas, supondo que tínhamos o poder para ter feito diferente. Nesse momento entramos na velha e recorrente discussão sobre o que rege nossas vidas... Deus? Destino? Forças eletromagnéticas? Acaso? Não sei a resposta e nem me arrisco a escrever um post sobre isso, mas de uma coisa eu tenho certeza... no passado fizemos o que estávamos prontos para fazer naquele momento, não podemos esperar que nossa experiência de hoje fosse usada à 10 anos atrás, que nossa sensibilidade percebesse o que conseguimos perceber hoje, logo não acredito que eu poderia ter feito diferente, fiz aquilo que estava pronta para fazer. <br />
Sendo assim, já que não podemos voltar no passado (não por enquanto), podemos, pelos menos, especular sobre como iríamos nos sentir se tomássemos essa ou aquela decisão, quem se conhece pelo menos um pouquinho, já consegue imaginar como irá reagir em certas situações, logo podemos decidir fazer ou não certas coisas e, assim, evitar o arrependimento. Também aprendi uma coisa bem simples... o que não gostamos de ter feito, podemos não fazer mais e ponto...o drama acaba e fica no passado, aprendemos com um erro e temos a escolha de não errar mais...simples... o futuro não é libertador!?<br />
Talvez seja muito fácil falar de escolhas e erros em uma vida fácil, mas é fato que não podemos mudar o passado, por isso não vejo muito sentido em ficar remoendo além do aprendizado por isso termino o post com este perfeito trecho de um texto de Chico Xavier.<br />
<br />
<b>“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”<br />
</b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-5698497994761052642009-12-20T12:07:00.000-08:002017-10-09T12:18:35.722-07:00No cárcere da hipocrisiaO mais infeliz hipócrita é aquele que aceita ser algo por medo de descobrir quem realmente é, nossa natureza algumas vezes pode ser assustadora. A descoberta traz insegurança, algo que nós, seres humanos, evitamos, pois nos torna fracos e susceptíveis. Então, muita gente prefere ser apenas o conveniente, o problema é que nem tudo que convém é bom e/ou verdadeiro. <br />
Antes mesmo de sermos gerados nos é dado um padrão, o padrão “cidadão”, depois o padrão “filho”, o padrão “estudante”, o padrão “empregado” e assim por diante, vamos acumulando padrões, ou melhor, papéis sociais. Quando adquirimos autoconsciência estamos tão presos a esses papéis, que tememos abdicar deles, tememos mudar suas características, como se eles fossem nossa essência. Tudo bem que ser avesso as condições de “ser social” causa um certo desconforto, mas o que me entristece, e às vezes enraivece, é o quanto as pessoas podem ser covardes em assumirem quem são, o quanto a clareza pode ser criticada, o quanto se finge só para manter seja lá o que for, parece-me uma sociedade viciada em interpretar papéis. O mais engraçado é que para manter seus hipócritas papéis algumas pessoas preferem supor e avaliar a vida alheia ao invés de cuidar de suas medíocres vidas, porque alguém que prefere gastar tempo com a vida dos outros só pode ter uma vida medíocre. Além disso, esse tipo de pessoa é o pior dos hipócritas, pois avalia e critica tanto a vida alheia só porque tem medo do que vai encontrar na sua. É esse medo que desperta em algumas pessoas uma certa aversão a solidão, certamente que essa aversão pode ter outros motivos, mas tenho uma teoria... quando estamos sozinhos somos apenas nós e não papéis sociais, não somos filhos, nem namorados, nem amigos, nem coisa nenhuma, somos apenas nós com nossos medos e anseios, que no momento da solidão não precisam ficar escondidos atrás da máscara da força, somos nós com nossos pequenos pensamentos insanos que não precisam disfarçar diante da admirada sensatez, ficamos ali... nus! diante de um espelho que mostra apenas nossa pura e despretensiosa verdade. Por isso, como este post, provavelmente vai ser o último de 2009, além de desejá-los um feliz natal e um próspero ano novo como é de praxe... desejo que vocês fiquem alguns minutos completamente sozinhos para que possam descobrir quanta verdade existiu nos papéis sociais que interpretaram esse ano, quem sabe, assim, algumas pessoas descobrem que suas vidas são como todas as outras, cheias de surpresas e maravilhas. Boa solidão!Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-5769036601454829562009-12-04T17:16:00.000-08:002009-12-05T01:31:48.937-08:00Sinta a músicaHá muito tempo queria escrever sobre esse tema, mas estava imaginando uma forma impessoal de tratar esse assunto, no entanto, conclui que para mim é impossível, pois o que entendo de música é puro sentimento. Nunca me preocupei em saber nomes, letras, acordes, estilos tudo que compreendo de música é fechar os olhos e deixar ela tocar cada sensor de meu corpo e isso me basta. Entre as artes, a que considero a mais poderosa, capaz de nos fazer chorar, rir, enraivecer, acalmar, enfraquecer e fortalecer.... discorda? Experimente:<br /><br />Para chorar: Angel – Sarah McLachlan;<br /><br />Para rir: Uma arlinda mulher - Mamonas Assassinas;<br /><br />Para fortalecer: Wherever May Roam - Metallica;<br /><br />Para acalmar: Paciência - Lenine;<br /><br />Para enfraquecer: My Immortal - Evanescence.<br /><br />É claro que estas músicas podem despertar sentimentos diferentes em pessoas diferentes, mas eu duvido que não despertam nada.<br /><br />A música nos manipula, tantas críticas a TV e somos manipulados por instrumentos e vozes, mas assim como a TV podemos desligar a música, mas convenhamos a vida sem música é igual a cheeseburger sem queijo, arroz sem feijão, futebol sem torcida, jardim sem flor, enfim... a vida é sem graça, ou melhor sem ritmo.<br />A música é a expressão máxima do ritmo de nossos corações e deve ser por isso que somos tão facilmente envolvidos por ela, porque ela simplesmente entra em sintonia com as batidas de nossos corações e de repente já é parte de nós, agora entendo o que disse acima sobre a música tocar cada sensor de meu corpo, não poderia ser diferente, estando em sintonia com as batidas do coração ela é bombeada a cada célula de nosso corpo, levando vibrações de vida a cada ínfima parte de nosso ser. <br />A música nos mostra o quanto somos parecidos e ao mesmo tempo diversos, quantas vezes você ouviu uma música e pensou... essa música é minha!!! Quantas pessoas não terão dito a mesma coisa, porém cada um a sente de um jeito, com uma intensidade, com uma interpretação. <br /><br />Bom poderia falar muito mais sobre música, mas este texto ficaria longo demais, então paro por aqui.<br />Escutem as músicas e vejam o que elas despertam em vocês e, caso sintam dsposição, deixe escrito nos comentários.<br /><br />Angel - http://www.youtube.com/watch?v=SnL1e4-NfaA&feature=related<br />Uma arlinda mulher - http://www.youtube.com/watch?v=vnk3eQFvGIc&feature=fvw<br />Wherever May Roam - http://www.youtube.com/watch?v=JgNkvLB7BlM&feature=fvw<br />Paciência - http://www.youtube.com/watch?v=HZnvUNVkKfY<br />My immortal - http://www.youtube.com/watch?v=idd_92ajjwY&feature=fvstUnknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-22524176958610194902009-10-12T06:27:00.000-07:002009-10-12T06:33:51.580-07:00Um dia de "fúria"Às vezes remexendo arquivos perdidos em meu computador encontro algumas pérolas de meu processo criativo huauahuha...nem lembro em que circunstâncias e quando foi escrito o texto abaixo, mas até que ficou interessante...<br /><br />Um dia revoltada, um dia de tpm, um dia sem porquê...ótimo para escrever...ahh, e melhor, bêbada! Bêbaaassa... já odiei os bêbados, já admirei os bêbados, já fiquei bêbada...é a libertação...de repente tudo, mas tudo que você se concentra para segurar...simplesmente sai...ufaaaa sai...falo sobre os pensamentos, mas por que os prendemos oras? Que triste sociedade que prende seus sentimentos, que pobre humanidade que maquia sua humanidade...bem vindos ao nosso mundo, ao nosso teatro social...quantos mistérios tem uma alma para que precisemos escondê-los tão fervorosamente? apresente-me alguém verdadeiro e transparente e eu te darei outro...esse é o princípio..mostre-me algo de si e te mostrarei algo de mim...e assim por diante...tolice!!! As pessoas são capazes de fazer mal até com monossílabas, então FODA-SE!!! Mostre-se e espere para ver o resultado, o que também é uma grande incógnita... pelo menos se mostrando será um incógnita passível de entendimento, enquanto que se mantiver o “mistério sobre seu mistério” você continuará a ser só uma incógnita...palavra feia não!?Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5495449708038923118.post-47042401580756331012009-08-20T19:09:00.000-07:002009-08-22T11:28:43.109-07:00Sinais vitaisBom sem mais delongas vamos ao texto do mês...<br /><br />O poema abaixo reflete aquele pequeno momento em que nos damos conta de que amadurecemos, quando entendemos e aceitamos certos “contratempos” em nossas vidas, quando algo que doeu não dói mais, quando algo que incomodava não incomoda mais. Esse tipo de situação está sempre ocorrendo, um amadurecimento sempre desejado por nós. Mas o amadurecimento é um objetivo ou um resultado irreversível de nossas experiências? Entendo o amadurecimento como aquele estado de espírito em que se consegue digerir os contratempos com mais facilidade, em que as emoções estão menos exageradas, em que a calma impera e a paciência supera a ansiedade. Algumas pessoas chamam isso de sabedoria, e gastam boa parte de sua vida buscando encontrá-la. Tenho me questionado até que ponto é bom ter as emoções tão domesticadas, até que ponto continuamos plenamente vivos com nossas emoções tão sensatas. De repente tive a impressão de que amadurecimento e sabedoria são apenas conseqüências da utilização inconsciente de doses homeopáticas de anestésicos, que tomamos no decorrer de nossa existência, e então aquilo que nos fazia sentir vivos...dor de coração partido, acesso de raiva, ansiedade descontrolada, nervosismo em uma entrevista de emprego...com o tempo amortece, essas mudanças ocorrem concomitantes ao envelhecimento fisiológico que fatalmente termina em morte. Até soa trágico, mas é real... nascemos com todos os sentidos em pleno funcionamento, captando tudo, sensibilizando com tudo, no desencadear das experiências os sentidos parecem perder sensores e vamos continuamente nos anestesiando até o encerramento da vida. Tudo bem, então o amadurecimento é algo que não podemos evitar e a perda de sensibilidade também, pois são fisiológicos? Sim e não, o amadurecimento acontece porque aprendemos a ter medo, aprendemos a ser sensatos, a relevar, enfim aprendemos que certos descontroles não valem a pena, pois causam um desgaste emocional e psicológico, só que talvez sejam exatamente esses descontroles que nos façam vivos, são esses sentimentos que fazem a respiração ser mais forte, que faz o sangue pulsar com mais intensidade, que solta ou prende o intestino...sinais reais de vida, sinais vitais que vão desaparecendo com o famigerado amadurecimento.<br />Idéias meio malucas, conceitos subjetivos, entendam como quiserem, discordem com fervor.Unknownnoreply@blogger.com3